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A vil tristeza

Na cidade mais alta do país, não existe um estabelecimento de venda de livros, uma biblioteca pública em funcionamento, um local onde se possa ouvir Jazz à noite. É precisamente numa cidade fria, mais perto das nuvens, que fazem sentido muitos livros, muito tempo solto, algum sobressalto, o desenrolar de um fio dourado que aponte para outras latitudes, outras temperaturas. Conservar o calor não é só um tema fisiológico ou arquitectónico. Vai muito para lá de um ecossistema inteligente. Precisamente porque um ecossistema inteligente precisa de livros. De cumplicidades. Do trompete de Miles Davis pela noite fora.

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Não podia estar mais de acordo com este post... É triste não existir na cidade onde se possa passear entre os livros, onde se cheire o papel...
Quanto ao jazz será que o TMG não podia seleccionar um dia da semana para promover concertos de jazz como acontece com outros espaços culturais deste país?

Caro António Costa:

Quanto à hipótese dos concertos no TMG,não sou a pessoa apropriada para dar respostas. No entanto, ao longo destes três anos, o Jazz nunca deixou de estar contemplado na programação do Teatro, como poderá verificar, quer nas salas quer no café-concerto.A minha questão é outra. Refere-se à ausência de um espaço nocturno privado onde a música Jazz seja uma presença regular. E bares é coisa que não falta na cidade...

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